O corpo de Dahlia foi encontrado esquartejado dentro de sacolas e envolto por pedaços de rede, dentro da lixeira do condomínio onde morava |
A possibilidade de a estadudante ter sido esquartejada ainda em vida, foi levantada pelos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim), após ter feito o trabalho de perícia no apartamento do casal. Ainda na noite desta quinta-feira (27), os peritos utilizaram o o produto denomiado luminol no apartamento do casal. O luminol, que é um reagente químico que coloca em evidência marcas de sangue que foram limpas em superfícies, revelou manchas de sangue no local.
O diretor do Icrim, Carlos Roxo, informou que foi encontrado apenas algumas pequenas manchas de sangue dentro do apartamento, o que leva a concluir que a garota não foi morta e nem esquartejada dento da residência. Ainda de acordo com diretor do Icrim, não foi encontrada nenhuma lesão aparente no corpo de Dahlia, como perfuração de arma branca, tiro, estrangulamento ou pancada, que pudesse tirar a vida da vítima.
"Existe sim a possibilidade dela ter sido esquartejada viva, como também tem a hipótese da garota ter sido drogada e ter morrido antes de ser dilacerada. Isso só o médico legista vai poder informar com os exames. Vamos lembrar do caso do Monte Castelo, onde pensávamos a mesma coisa e descobrimos que o assassino misturou veneno chumbinho na bebida da vítima. E depois de morta foi esquartejada", esclareceu Carlos Roxo.
O perito revelou que a polícia encontrou um balde com vestígios de sangue e um arco de serra, material que pode ter sido usado para esquartejar a jovem. "Nós tínhamos descartado a possibilidade dele ter matado a menina no apartamento. Estamos tentando saber se ele a esquartejou no beco do condomínio ou em outro lugar", finalizou.
O corpo de Dahlia foi velado e enterrado na cidade de Itapecuru, de onde sua família é natural. O enterro ocorreu às 8h.
Com informações do Portal da TV Guará
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