O procurador da República, Régis Richael Primo da Silva, ofereceu denúncia para 1ª Vara Federal contra 7 pessoas que foram alvos da 2ª fase da operação Sermão aos Peixes – Voadores e Abscôndito-, deflagrada pela Polícia Federal em outubro do corrente ano. A ação investigava desvio de milhões da saúde do Maranhão (relembre o caso)
De acordo com documento obtido com exclusividade pelo Blog do Neto Ferreira, foram denunciados Emílio Borges Rezende, diretor da Associação Bem Viver e dono do Centro de Oncologia Brasileiro (COBRA); Benedito Silva Carvalho e Péricles Silva Filho, donos do Instituto de Cidadania e Natureza (ICN); Plínio Medeiros Filho; Maíra Milhomem Pereira Malheiro Simões; Marcelo Renato da Silva; Antônio Bernardo Milhomem Pereira. Todos acusados de crimes de lavagem de dinheiro e peculato.
Segundo o procurador da República, essa já é a segunda denúncia oferecida contra investigados pela Operação Sermão aos Peixes.
A primeira, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou 5 das 7 pessoas que foram alvos na 1ª fase da Operação referida acima, ação que tinha como a finalidade apurar o desvio e a posterior lavagem de verbas federais destinadas ao Sistema Estadual de Saúde por meio do Instituto de Cidadania e Natureza (ICN) e da Associação Bem-Viver e de empresas subcontratadas pelas OSCIP’s para prestar serviços de assistência à saúde. (Releia)
Já a segunda denúncia diz respeito ao desvio e a lavagem de dinheiro realizados pelos denunciados por meio da emissão, desconto, e depósito de cheques, bem como da aquisição de aeronaves com recursos desviados. “Uma vez mais os crimes envolvem dirigentes das entidades do ICN e Bem Viver e pessoas a elas vinculadas”, afirmou Régis Silva.
Na peça acusatória, o procurador não denunciou Théofilo Junqueira Vilela Júnior e Valdeney Francisco Saraiva, pois não houve elementos suficientes para acusá-los. Ambos também foram alvos da Operação Sermão aos Peixes.
“Em face do exposto, o Ministério Público Federal requer recebimento desta denúncia e o regular processamento do feito, ao final do qual espera sejamos denunciados condenados às penas da Lei”, pediu Régis Silva.
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